Displasia Coxofemoral - Pequenos Amigos

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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Displasia Coxofemoral

A displasia coxofemoral é uma degeneração na articulação coxofemoral que acomete principalmente os cães de grande porte, tais como Pastor Alemão, Labrador, Rotweiller, São Bernardo e etc. Normalmente, as alterações são irreversíveis.


            Os cães geralmente nascem e não apresentam alterações displásicas. Aos doze meses de vida do animal é possível evidenciar radiograficamente e através de sinais clínicos. A displasia coxofemoral geralmente é bilateral e aumenta a predisposição para Doença Articular Degenerativo (DAD).

Causas

            A displasia coxofemoral é uma afecção ortopédica de causa multifatorial como hereditariedade, alimentação e ambiente.

Articulação Coxofemoral

            A articulação coxofemoral é composta pela cabeça e colo do fêmur e acetábulo. Os tecidos moles estabelece uma afinidade entre esses componentes que formam a articulação coxofemoral, mantendo uma estabilidade. Quando a demanda musculoesquelética excede a capacidade dos tecidos moles resulta em frouxidão dos tecidos moles, má formação da cabeça femoral e do acetábulo, o que contribui para o desenvolvimento de diferentes graus de subluxação.

            A cartilagem será afetada pela pressão exercida com progressiva desintegração da cartilagem articular, podendo chegar a ter exposição óssea.

Foto: Google Imagens.

Sinais Clínicos

            Os sinais clínicos vão depender do estágio da doença. Alguns tutores só percebem os sinais quando a displasia coxofemoral já está em estágio avançado.

            Os sinais mais frequentes são dor, claudicação unilateral ou bilateral progressiva e crônica, marcha rígida, atrofia muscular e relutância durante a realização de exercícios físicos constantes.

Diagnóstico

            O diagnóstico é baseado no histórico e exame físico do paciente, além de um exame radiográfico, com o animal anestesiado, para a confirmação do quadro.

            Através do histórico é obtido informações quanto à observação de diminuição de atividade física e dor articular.

No exame físico se avalia a claudicação ou desconforto na região da articulação coxofemoral através de testes realizados, como o teste de abdução e rotação externa e teste de subluxação da cabeça femoral.

No exame radiográfico é observado arrasamento do acetábulo, achatamento da cabeça do fêmur, subluxação ou luxação coxofemoral e alterações secundárias.

Tratamento

            No tratamento conservativo é feito o uso de anti-inflamatório não esteroide, analgésico, condroprotetor, fisioterapia, acupuntura. Além disso, é importante se atentar ao peso do animal, ele deverá perder peso, ter exercício moderado e andar em chão antiderrapante.

            O tratamento cirúrgico depende de cada caso. Nos casos de maior gravidade em cães maiores de 2 anos, utiliza-se implante de prótese total de quadril, em cães de até 12 meses sem ocorrência de artrite faz-se osteotomia tripla, e em cães jovens incapazes de serem submetidos à osteotomia tripla, faz-se dartroplastia e como último recurso faz-se osteotomia da cabeça do fêmur.

Foto: Google Imagens.

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